segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Balanço geral do Boicote do Metrô

Hoje, apesar do boicote não surtir muito efeito, ao menos demonstrou sobre o que anda pelo Metrô Rio. Já em casa posso dar uma recapitulada em tudo que ocorreu hoje.


Pela manhã: Segui no ônibus até a Pavuna. Houve um princípio de engarrafamento, que acontece de vez em quando. Só que a causa era um acidente aonde, provavelmente, um motociclista veio a obto (Nem deu para ver direito com a multidão em volta). A partir daí o trânsito seguiu normal.


Já na Estação Pavuna, o movimento era praticamente normal. Tanto que entrei sem problemas no trem aonde percorreu normalmente e já foi enchendo até chegar no seu ápice em Engenho da Rainha e andou lotado até Estácio. Já  houve algumas paradas prolongadas e até houve um caso de uma senhora que já foi entrando empurrando quem estiver pela frente, causando um princípio de discussão.


Já na estação Estácio, quando entrei na composição para Zona Sul, as coisas começaram a lotar. Tanto que fiquei meio sem movimentação para enviar mensagens no momento. Já chegando na Central:


Foi aquela confusão até na altura da Uruguaiana aonde começou a sair os primeiros passageiros. Já na Carioca, finalmente consegui sair e enviar algum post para o Blog. Foi quando o trem deixou de ficar altamente lotado.


Daí foi um dia normal de trabalho e recebi algumas mensagens, inclusive do O Globo aonde me mencionaram nesta reportagem: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/11/30/metro-registra-movimento-normal-apesar-de-tentativa-de-boicote-914983568.asp. Ou seja, já chamou alguma atenção.


Na volta, tive deixar umas duas a três composições passar já que a lotação era impossível. Esta já é uma situação normal na estação Carioca até que chegou um praticamente vazio. Uma situação que é considerada rara. Então aproveitei e andei tranquilo  até Estácio. Porém, quem andava nas composições mais a frente só começaram a se sentir aliviados na Centtral, quando sai a primeira leva para Supervia.


Na estação Estácio as coisas não estavam complicadas igual a semana passada. Apesar de uma confusão de falarem que a plataforma A não seria usada e, depois, corrigiram fazendo com que passageiros andassem de um lado para outro, consegui pegar um trem quase vazio fiz o percuso até a Pavuna na maior tranquilidade. Nem parecia aquela lata de sardinha da ida. Não sei se é do horário ou se o Metrô Rio deu um jeito de colocar mais composições. Mas foi tranquilo. Chegando na Pavuna apenas peguei o ônibus e estou aqui de volta.


Resumindo tudo isso o boicote não surtiu o efeito desejavel. Em vez de estações vazias foi mais um dia de lotação. Talvez uma calmaria na volta, apesar de não saber o que ocorreu antes ou depois. Mas, ao menos, já chama a atenção sobre os problemas que passa o metrô.


Volta para casa de metrô parte 2: Tranquilidade na Linha 2

Na Estacio não foi dificil pegar um trem mais ou menos vazio. Ate agora em Inhauma não encontrei problemas de lotação. Depois tem mais.

PS: Não sei se foi a operadora ou o Twitter. Mas estou com problemas para enviar mensagens.

Volta para casa de metrô parte 1: Da Carioca até Estacio


Estou na estação Carioca e só encontra trem lotado. Normalmente tem que esperar muito até chegar um que esteja mais ou menos ou vazio. Daqui ainda devo enfrentar mais dificuldades na Estacio. Daqui a pouco tem mais.

Resultado da viagem até a Carioca

Nem tive tempo de colocar o texto na hora. Tive de lotacao da Estacio e ainda o sinal do celular ficou instavel. Mas captei um bom material que vou colocar mais a noite. Até mais tarde com a volta para casa.

Viagem do boicote parte 3: Da Estacio ate Carioca.


O resultado na Linha 2 é a que se encontra na foto acima. Trem lotado. Deixa eu pegar o proximo que tem mais daqui a pouco

Viagem do boicote parte 2: da Pavuna até Estácio

Cheguei na Pavuna e a situação na estação é a mesma. Ainda não chegou a nivel de lata de sardinha. Mas esta cheio. Vou continuar os relatos no twitter. Na Estacio tem mais.

Viagem do boicote - Primeira parte: Via Light


Peguei o onibus em direção a Pavuna. Por enquanto ele não está lotado e esta tudo normal até chegar na Estrada Rio do Pau aonde tem um engarrafamento que parece ser mais frequente na região. Depois tem mais.

Boicote contra Metrô: Chegou o dia e a hora

Como informado anteriormente em http://www.adilson.net.br/2009/11/usuarios-convocam-boicote-contra-o.htmlhttp://www.adilson.net.br/2009/11/boicote-contra-metro-divulgacao-ainda.html, hoje é o dia marcado para o boicote ao Metrô Rio. Já se passaram praticamente uma hora e meia desde a abertura das estações e ainda não recebi notícias sobre o assunto. Então vou conferir se o boicote está tendo efeito. Já tinha avisado que ia pegar o metrô por falta de opções mas vou estar nas estações para registrar o que está acontecendo. Se as estações estão vazias, se tem gente mobilizando para que o boicote dê certo. Isso será verificado tanto na ida, quanto na volta a começar neste post e no Twitter.


E se o boicote não der certo. Pelo menos consigo algumas possíveis conclusões:

  • O Brasileiro é muito acomodado
  • A divulgação não foi forte o suficiente
  • Muita gente desistiu quando tentou pegar o ônibus e trem pela sobrecarga destes dois outros meios de transporte.
  • Ao menos pego uma amostra do quanto o metrô anda altamente lotado.
Mas, se der certo, já pego as estações vazias até a Carioca e mostro por aqui mesmo. Daqui a pouco tem a primeira parte da viagem: pegando ônibus na Via Light.

Até daqui a alguns minutos.

domingo, 29 de novembro de 2009

Blog do Adilson no Twitter

Eu resisti durante meses e anos sobre esta ferramenta. Mas hoje acabei cedendo:




Finalmente o pássaro azul me pegou. Agora as postagens daqui também vão aparecer no Twitter.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Boicote contra Metrô: Divulgação ainda mais forte ainda

Hoje, voltando no metrô, encontrei com gente distribuindo planfetos sobre o boicote que andei falando no post anterior. Pelo jeito movimentação é grande para que não haja passageiros no próximo dia 30/11.



Passageiros já lendo o planfeto




O planfeto propriamente dito.


Se a divulgação entre quem está offline der certo e aceitarem, na segunda devo encontrar as estações praticamente vazias. Ainda mantenho a minha decisão de pegar o metrô na segunda já que outras opções são extremamente lotadas e congestionadas. Mas não vou ser um furão inútil. Pretendo mandar noticias e fotos de como ficarão as estações da Pavuna até a Carioca e mostrar como a Opportunity daquela Ovelha Negra da Família está perdendo dinheiro com a diminuição no número de passageiros. Então, durante o final de semana, se aparecer e desaparecer alguns posts misteriosos é que serão testes do que pode vir na segunda. Neste caso, aguardem a aventura metroviaria de segunda-feira para cobrir o boicote ;)


Usuários convocam boicote contra o Metrô no dia 30/11

Noticia retirada de: http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2009/11/usuarios_convocam_boicote_contra_o_metro_49006.html


Rio -  Os recentes problemas nas duas linhas do metrô carioca fez com que alguns usuários pedissem um boicote a concessionária Opportrans, que administra o serviço. Um e-mail convocando o protesto para a próxima segunda-feira, dia 30, está circulando na internet. Nele, o remetente se queixa da qualidade da operação dos trens e diz que a atitude será uma resposta à empresa.


"Este evento precisa de empenho e repasse... e será uma boa resposta a estes empresários que só pessam em encher o metrô não respeitando seus usuários, que seguem viagem como numa lata de sardinha!", convoca o remetente do e-mail que foi reproduzido no site do Sindicato dos Metroviários do Rio.
A proposta ganhou ressonância dentro das redes sociais como Twitter e Orkut. No serviço de relacionamentos do Google, uma comunidade foi montada para apoiar o boicote. Já na página de microblogs, alguns usuários têm postado mensagens pedindo adesões ao protesto como forma de dar prejuízos a Opportrans.
Somente neste mês pelo menos três panes aconteceram no Metrô Rio. Uma delas foi registrada pelo leitor Leonardo Apolinario e mostrada aqui no Conexão Leitor. Um dia após o primeiro defeito, outra paralisação aconteceu e a concessionária afirmou que a culpa era do Governo Estadual que não havia investido no serviço.
Posso falar que o Metrô do Rio está mais complicado a cada dia. Na volta só consigo entrar numa composição depois de passar vários trens totalmente lotados. Hoje não foi diferente, apenas na Estácio as coisas estavam bem tranqüilas, diferente de ontem e anteontem, aonde as plataformas estavam cheias. Então o protesto é totalmente justificável.
Só que tem um problema para mim. O Metrô, apesar das complicações, ainda é o meio mais rápido de chegar no local de trabalho. As duas outras alternativas também não são nada agradáveis.
1°) Por ônibus: Tem o problema da Via Dutra, da Av. Brasil e Linha Vermelha que ficam altamente congestionadas pela manhã e, com o boicote, vai ficar pior ainda. Isso já percebi quando vou para Barra a serviço.
2°) Por trem: As duas estações estão bem longe daonde moro. E ainda os trens da Supervia estão mais lotados ainda. Tanto que a minha esposa, que trabalha proximo a uma das estações prefere pegar o ônibus na ida e sofre na volta no interior do trem. E, chegando na Central, ainda tem que pegar o metrô. Ou seja, ainda me esbarro com quem deveria evitar na segunda. E tem outra facilidade do metrô: Nâo pego superlotado na Pavuna (Estação terminal). Claro que não dá para sentar por conta de uns espertos que embarcam na Estação Rubens Paiva. Mas é possível ficar em um canto e viajar tranquilo.
Então eu fico sem escolha. Se eu morasse mais próximo ao Centro ou pintasse uma emergência na Barra seria muito mais fácil participar do boicote. Mas, por causa dessas complicações do transito  no sentido Baixada - Capital, vou aproveitar e ir sentado na segunda, tanto na ida, quanto na volta. Mas espero que o boicote dê um resultado esperado em benefício de todos os passageiros do Metrô.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ubuntu: Chrome OS, do Google, tem participação intensa da Canonical


Por essa nem imaginava. O Chrome OS tem um dedo da Canonical no meio. Isso me fez lembrar do Goobuntu já a algum tempo atrás.


Vamos ao texto no copy & paste. 







Ontem, quando publiquei o aviso de que o código do que será o Chrome OS já está disponível, bem como detalhes previstos sobre o sistema e sua interação com outros projetos de código aberto, já havíamos antecipado a conclusão de quem analisou de perto o código: tratava-se de uma distribuição “estilo Debian”, com vários pacotes bastante conhecidos de todos nós.









E hoje o Adilson Oliveira, um dos brasileiros atuando em funções tecnológicas na Canonical, deu o detalhe que faltava sobre a base da distribuição: “Sim, é verdade, o Google Chrome é baseado no Ubuntu e a Canonical tem trabalhado neste projeto há algum tempo. Quem quiser ler a posição oficial (em Inglês),aqui está. Só fico chateado por não ter sido eu a contar a novidade :)”
E como o comunicado da Canonical está em inglês, vamos a um resumo interpretado: eles parabenizam o Google pela decisão de traalhar de forma aberta, informam que já testemunharam esta abertura em eventos recentes com participação franca de desenvolvedores do Chrome OS, e confirmam que estão contribuindo tecnologicamente com o sistema, sob contrato.
O aspecto que mais me chamou a atenção, no testemunho da Canonical, é sua descrição da atitude dos desenvolvedores do Chrome OS, bem diferente da que vemos em algumas distribuições do mercado: sua intenção é se basear o máximo possível na tecnologia existente (contribuindo aos desenvolvedores as mudanças que fizerem), minimizando as reinvenções de roda. Este tipo de atitude, que é de mão dupla, maximiza os benefícios para todos, e por isso merece meu aplauso – ao contrário de quem fica reinventando a roda pensando que isso será um diferencial.
Outro aspecto interessante, por falar em diferencial, é a identidade dos 2 produtos envolvidos: Chrome OS não é Ubuntu, e as empresas não querem que ninguém pense outra coisa. A Canonical informa que os 2 produtos (Ubuntu e Chrome OS) compartilharão uma série de componentes, mas terão identidades bem diferentes – o Chrome OS, do Google com apoio tecnológico da Canonical, rodando nos dispositivos web que o Google definir, e o Ubuntu continuando seu roteiro, nos desktops de quem tiver interesse em usá-lo, rodando aplicativos da forma tradicional, e não apenas via web como é a proposta do Chrome OS.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Chrome OS: Código do sistema operacional do Google já está aberto e disponível


Como foi falado no anúncio. Para download só tem o código-fonte dele que é encontrado em http://src.chromium.org/ Quando pronto ele estará disponível em netbooks certificados pelo Google. Terá um boot praticamente instantâneo e com todas as aplicações na núvem.

Um bom ponto de partida é o webcast que tem uma demonstração do que poderá a vir no final de 2010:

Enquanto isso vai ter gente fazendo testes com o código fonte disponibilizado.

Maiores informações:


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Chrome OS, sistema operacional da Google, deve ser lançado em uma semana


O Google Chrome OS, sistema operacional da Google, deverá ser disponibilizado dentro de uma semana, de acordo com informações do site TechCrunch. A previsão anterior era de lançamento para 2010, mas aparentemente a empresa preferiu antecipar a estreia.
De olho nos netbooks (nos quais algumas empresas estão “improvisando” o Android), o sistema será inicialmente compatível com um número restrito de modelos, devido ao desenvolvimento de drivers para os dispositivos, que ainda não foi totalmente concluído. A princípio, a preferência é disponibilizar drivers para as empresas parceiras, como a Acer, Adobe, ASUS, Freescale, Hewlett-Packard, Lenovo, Qualcomm, Texas Instruments e Toshiba, mas outros drivers também serão liberados com o tempo, de acordo com o site Download Squad. (via tecnologia.ig.com.br)

 A notícia é do último dia 13/11 (sexta), então é provavel que seja lançado entre os dias 19 e 23/11. Mas é aquela questão ainda são rumores e é bem provável que o GhormeOS seja lançado juntamente com a versão Linux do Google Chrome (navegador). A partir de quinta e, durante o final de semana, vamos ter a confirmação oficial.

sábado, 14 de novembro de 2009

Depois da linguagem Go, Google cria o protocolo SPDY

Enquanto todo mundo fica surpreso pela linguagem de programação Go, o Google apronta mais uma. Desenvolve o protocolo SPDY (Se pronuncia Speedy) que adiciona uma camada de compressão ao protocolo HTTP. O objetivo melhorar a velocidade em que os pacotes da  World Wide Web trafegam. Atualmente testes estão sendo feitos com um servidor protótipo e uma versão modificada do Google Chrome e mostraram que as paginas carregaram com, aproximadamente de 27% a 60% de melhora de performance se levarmos em consideração o uso com e sem SSL.


Maiores informações:


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Como fazer para que os usuários autenticados não passem pelo amavis

Eu já implementei servidores de email em diversas empresas e, a maioria, usava a combinação postfix+amavis para proteção contra spam e virus e nunca houve problema. Mas, em um deles, havia um problema sério de envio e recebimento de mensagens que não conseguia resolver por um único motivo: O alto volume de mensagens que eram enviadas e recebidas diariamente. Praticamente todos os dias o servidor de email ficava sobrecarregado e, como a empresa estava crescendo, entrando novos funcionários, partimos para um servidor mais parrudo. Após a migração e dias monitorando, não foi encontrado novos problemas. Mas aí, a poucos dias atrás, o problema retornou com toda força e as mensagens levavam vários minutos para serem entregues. Depois de uma boa analise, acabamos isolando o amavis. Vamos ver o porque.


Todo email chega no postfix e o mesmo reenvia a mensagem para o amavis. O amavis faz o seguinte:


- Ele abre a mensagem e lê a mesma dos cabeçalhos até o final para ver se é spam. Se for considerado spam ou de um remetente na lista de bloqueio, ele rejeita, caso contrário ele passa para etapa seguinte.
- Se encontrar algum arquivo, ele passa um anti-virus para ver se tem algum virus ou não. Se tiver a mensagem é rejeitada.
- Estando a mensagem considerada limpa, ele devolve ao postfix que finaliza a entrega.


Só que esses passos levam tempo para fazer e, com isso, é gasto pocessamento de CPU e memória. Isso não é notado na maioria dos servidores já que o trafego de mensagens não chega a ser tão intenso a ponto de deixar serviço lento. Porém esta empresa envia e recebe uma quantidade absurda de emails, algo que só se compara com grandes provedores do tipo hotmail, yahoo, gmail, etc.. e já estava afetando e muito na troca de mensagens. Uma solução que foi passada era fazer com que os remetentes enviem a mensagem sem passar pelo amavis. Mas como fazer se todo trafego tem que passar por ele? Com um pouco de pesquisa, encontrei uma solução que está dando certo. Mas para isso foi necessário fazer algumas alterações no main.cf no postfix.


main.cf original


#Amavis
content_filter = amavis:[127.0.0.1]:10024
receive_override_options = no_address_mappings


...


# Restrição apos comando MAIL FROM
smtpd_sender_restrictions =
        permit_mynetworks,
        permit_sasl_authenticated




main.cf modificado


#Amavis
content_filter =
receive_override_options =


#O content_filter deve ficar vazio para colocar as regras de
#exclusão. O mesmo vale para o receive_override_options por conta 
#de um software de lista que roda no servidor e não pode ter 
#interferencias


# Restrição apos comando MAIL FROM
smtpd_sender_restrictions =
        permit_mynetworks,
        permit_sasl_authenticated,
        check_sender_access regexp:/etc/postfix/sasl-bypass


# É neste check_sender_access que fica a parte principal para o uso do amavis.


Dentro do sasl-bypass
/^/ FILTER amavis:[127.0.0.1]:10024


Salve o arquivo e rode o comando "postfix reload" para recarregar as configurações.


A partir deste ponto vai ter dois tipos de caminhos que a mensagem deve passar.


1 - É o caminho explicado anteriormente. O postfix repassa para o amavis, o mesmo analisa a mesma em busca de spam e virus e devolve ao postfix.


2 - O usuário se autentica no postfix e envia a mensagem. Só que a mensagem nem passa pelo amavis, indo direto para a entrega no destinatário.


Com isso, até agora não houve problemas de sobrecarga do servidor. Mas esta configuração tem um preço: Caso algum usuário pegue um virus e o mesmo consiga a senha da conta de email, qualquer email autenticado no servidor pode enviar arquivos infectados para qualquer usuário já que ele não passa pelo amavis e, por tabela, não passa pelo anti-virus. Neste ponto só vamos descobrir agluma coisa pelos logs ou por alguma mensagem no anti-spam do destinatário.


Esta dica já leva em consideração que já tem o amavis instalado e configurado no servidor, vou ver se ainda termino de montar o wiki, aonde terá uma explicação mais completa e com alguns exemplos de configuração de email e de anti-spam.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mercado de trabalho em TI: Procura-se um super-herói


Vai ser meio que copy & paste para facilitar a leitura. Mas não deixem de visitar o link original.




É comum ao vermos vagas para a área de informática, uma série de requisitos que são quase impossíveis (para não dizer impossíveis) de serem encontrados em um único profissional, mas o pior é que, ao contrário do que deveria ser, o salário proposto não é compatível com o tamanho do  talento exigido (em alguns casos, os requisitos parecem uma lista de poderes de super-herói).
Tal paradoxo,  se deve principalmente as seguintes situações:
  • A empresa quer contratar um profissional e nem mesmo sabe o que quer e joga tudo quanto é qualificação para ver se pega algo que cubra suas necessidades.
  • A empresa quer um ótimo profissional, porém não quer pagar o que vale.
  • A empresa procura um faz tudo pra não ter de contratar 2, 3, 4 ou mais profissionais pra seu quadro de funcionários.
  • A empresa terceirizou o processo de contratação e ocorre um erro de interpretação entre o que a empresa quer  e o que a terceirizada entendeu que ela quer.
  • Um mistura de todas as opções acima (essa é a pior situação).
Nos itens acima, simplifiquei ao máximo as situações que acho que possam ser as causas desses absurdos, posso não ter abrangido tudo, mas creio que deu para entender a mensagem.
Para finalizar um assunto tão polêmico, deixo duas dicas, uma para as empresas e outras para meus colegas de mercado:
Empresas: Saibam explicar melhor o que vocês querem do mercado de trabalho de informática (não esqueça que você procura um profissional talentoso, não um super-herói), só assim será possível encontrar o profissional correto. Tendo encontrado o profissional certo, valorize-o, remunere conforme seu talento e o poder financeiro da sua empresa permitir, não conforme o famoso “eu acho que R$ x.xxx,xx paga seus serviços”. Lembre-se, todo dia surgem novas oportunidades e se o profissional não estiver satisfeito, com certeza irá procurar um lugar melhor.
Profissionais: Tenham foco, não tentem abraçar o mundo e saber tudo sobre informática, porque no fundo as empresas procuram um “expert” em algo, não um faz tudo (as empresas só não sabem disso as vezes). Não se deixem levar pelas expectativas das empresas que procuram um super-herói. Especializem-se em uma área e sejam os melhores naquilo que foi escolhido, só assim poderão ser destaques no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo procurem empresas sérias que valorizem seu talento e futuramente, seu currículo.
O post é muito bom. Já vi muitos anúncios de empregos e, muitos deles, procuram pessoas com perfis semelhantes a essas pessoas:








Claro que, com muito marketing pessoal, podem até localizar os currículos e, nas entrevistas convencer o analista de RH e o chefe de departamento de TI que é alguém das figuras acima. Mas, dias, semanas, meses depois de contratado descobrem que ele está mais para este do perfil abaixo:




E o salário também segue neste nível de Chapolin. Ou só consegue Chapolin ou, se conseguir um super-herói, ele desaparece na primeira oportunidade de salário a nível de super-herói. Já vi um caso assim bem de perto.


Até pedi a opinião da minha esposa que trabalha em Departamento Pessoal e me explicou que isso é o que mais tem. As empresas pedem muito e pagam pouco. Claro que tem exceções mas são raras e, encontrando as mesmas, é aproveitar para crescer profissionalmente.

Playboy tem interesse na Garota da Uniban

Do site:


'Playboy' tem interesse na nudez de Geisy Arruda, diz jornal

Geisy nega: 'Agora, isso no passa pela minha cabea'
Do EGO, em So Paulo


TV Globo/Reproduo

Geisy Arruda

O diretor da "Playboy", Edson Aran, confirma interesse na nudez da estudante Geisy Arruda, que foi hostilizada em universidade paulista por usar vestido curto.


Segundo o "Jornal da Tarde", a revista foi procurada por um agente da estudante, mas a deciso s ser tomada aps reunio entre as partes.


Já a revista "Sexy" diz que deve entrar em contato com a moa na prxima semana. "Ela uma mulher bonita. uma possvel capa de algum especial", diz Ivan Zumalde.


Geisy, no entanto, nega que tenha um agente negociando seu ensaio nu. "Agora, isso no passa pela minha cabeça".

Era só que faltava. Já imaginava que isso iria acontecer. É só fazer polêmica com vestido curto numa Universidade qualquer que os editores das revistas masculinas começam a ficar de olho.  E essa história está indo mais longe. Já teve protesto na UnB aonde estudantes tiraram a roupa. Deve rolar muita coisa juridica e, no final, a Geisy deve levar uma boa quantida de vários lugares, o que pode incluir, possivelmente de uma das duas revistas citadas. Mas vamos deixar isso para os próximos capítulos

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Resultado do apagão

Ao menos, em Mesquita, foram várias horas em energia. Por aqui a ernegia só retornou depois das 4 da manhã. Outros pontos da cidade já tinham saido do apagão. Como informado anteriormente as causas seriam por "motivos atmosféricos". Mas alguma versão que devem deixar como definitiva deve surgir nas próximas horas.


Agora só não sei como vai ser o dia de hoje. Vou ter que sair agora e religar um monte de servidores em consequência desse episódio.

Maiores informações:




Mais novidades a qualquer momento.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Apagou geral 2

Ouvindo no radio informaram que o apagão foi causado por um desligamento de linhas em Itaipu por questoes atmosfericas (raio? Vento?). Já cogitaram a possibilidade de hackers que tambem foi tema de um post do Blogando Noticias. Mas ainda é cedo para saber o que houve. Campinas já voltou a energia. Parte de BH ja voltou ao normal. De resto ainda tem varias cidades no Sudeste, Sul, Paraguai e Uruguai as escuras. Inclusive aqui em Mesquita.

Dica de ultima hora: Desliguem os dijuntores. A ernegia pode voltar com toda força com o risco de queimar os eleterodomesticos. Espera alguns minutos e religa os dijuntores.

Depois tem mais noticias no escuro (ou não).

Apagou geral!

Aqui em Mesquita está as escuras. Não imaginava que o apagão se estenderia para MG, GO, SP, PR e outros lugares. A coisa esta feia.

Depois tem atualização.

domingo, 8 de novembro de 2009

Descoberto o primeiro worm para iPhone que muda o papel de parede para uma foto do Rick Astley

Saiu agora a pouco no Slashdot. Usuários do iPhone na Austrália informaram que os papeis de parede dos celulares mudaram para uma foto do Rick Astley. Aquele mesmo que fez sucesso no final dos anos 80:


Para quem nunca viu o Rick Astley um vídeo dele.  Foi difícil encontrar um que dê para importar do Youtube :P



De acordo com um relatório da Sophos, o worm que explora os usuários que instalaram o ssh no processo de jailbreaking e deixaram a senha padrão. Ele procura por outros iPhones com estas caracteristicas e infecta os mesmos. Apesar dele não fazer nada demais não é bom ter o seu iPhone invadido e te obrigar a deixar o aparelho deste jeito:




Vai que ele faça mais alguma coisa que não goste. Então, quando fizer algum jailbreak no seu aparelho, coloque uma senha, principalmente no ssh, para manter o seu iPhone seguro. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Analisando: PC World: “Cinco razões que fazem o Ubuntu 9.10 melhor que o Windows 7″





Está rolando a maior discussão no site br-linux.org por conta da matéria “Cinco razões que fazem o Ubuntu 9.10 melhor que o Windows 7″. Então vou destrinchar a notícia passo a passo, principalmente porque estou com um Windows 7 no desktop e o Ubuntu 9.10 num notebook.




quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cuidado com o email do Novo Orkut

Os desocupados de plantão estão aprontando novamente.


Veja a imagem de um email que recebi:




Então cuidado com este email já que ele leva para uma outra página que faz com que o seu computador seja infectado por um malware e comece a fazer várias coisas sem que você saiba, como repassar senhas para o criador do mesmo, enviar spams, etc..


Então fica o alerta e avisa logo o amigo do Pedro.


Como rodar o VMware Server da série 1.0.x no Karmic Koala

Eu atualizei o Ubuntu lá do serviço para a versão 9.10 e já tive uma dificuldade em rodar o VMware Server 1.0.8. O módulo do kernel voltava vários erros e não compilava devidamente.

Pesquisando na rede cheguei na seguinte página:


Nele tem um patch para atualizar os módulos para que o mesmo rode. Ele pode ser localizado neste link:


Após baixar o arquivo, você descompacta e rode o runme.pl.

Mas ainda tem outra coisa: Tem que recompilar o kernel. Mas neste ponto isso pode ser resolvido pelo seguinte comando:

apt-get install build-essential devscripts

apt-get source linux-image-2.6.31-14-generic

Existe dois patches no vmware-update-2.6.31-5.5.9.tar.bz2 para ser aplicados no kernel porém, por algum motivo, ele não funciona.

Então, entre na pasta linux-2.6.31, edite o arquivo arch/x86/kernel/init_task.c e adicione a seguinte linha no final do arquivo:

EXPORT_UNUSED_SYMBOL(init_mm);

Agora, dentro desta mesma pasta, tente apt-get build-dep linux-image-2.6.31-14-generic, debuild, aguarde um tempo assistindo a um filme, vá dormir se for de madrugada e, após este periodo, instale os pacotes resultantes pelo comando abaixo:

dpkg -i linux-headers-2.6.31-14_2.6.31-14.48_all.deb linux-headers-2.6.31-14-generic_2.6.31-14.48_i386.deb linux-image-2.6.31-14-generic_2.6.31-14.48_i386.deb linux-libc-dev_2.6.31-14.48_i386.deb

Se você fez alguma personalização no /etc/vmware/config por conta do teclado, faça uma cópia dele agora.

Apos reiniciar o computador, rode o vmware-config.pl novamente. Algumas mensagens de warning deve aparecer mas os modulos vão ser compilados normalmente e os serviços serão levantados.

A partir deste ponto, retorne a cópia do config para a pasta /etc/vmware, rode o console do VMware Server  e voltar a utilizar as máquinas virtuais.



Atualização: Caso tenha algum problema no mouse nas máquinas virtuais adicione estas duas linhas no /etc/vmware/config

svga.maxWidth = "1024"
svga.maxHeight = "768"

Essa configuração é valida para resolução 1024x768 na máquina virtual. Caso precise de uma resolução superior é só alterar estas duas linhas.

Tenha uma boa quinta.


Nova atualização (14/03/2010): Se tiver problemas com o USB em uma das atualizações acompanhe o post Atualizaçao do Ubuntu 9.10 quebra a dica do VMware.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Google Chrome mais rápido no X11 do que no Windows e Mac



Segundo o Slashdot a versão X11 do Chromium está sendo mais rápido no X11 (Interface gráfica de vários Unix, principalmente Linux) do que no Windows ou no Mac. Especula-se que seja alguma capapacidade de renderização no X11 que faça com que seja mais rápido.


Detalhes, em inglês em:


http://tech.slashdot.org/story/09/11/03/1334203/X11-Chrome-Reportedly-Outperforms-Windows-and-Mac-Versions?from=rss


Só a título de curiosidade fiz alguns testes com o Google Chrome tanto no Linux quanto no Windows XP. E não é que ficou mais rápido no Ubuntu que usa o X11.


Depois faço mais testes em casa com o Windows 7 e o Debian sid.


Atualização (04/11): Fiz um teste agora e não notei muita diferença no Linux e no Windows 7 aqui em casa. Pode ser porque a minha máquina de casa seja um top de linha :)

Índios usam Google Earth para proteger as florestas

Recebi esta noticia curiosa por email estou repassando para este blog:


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,trocando-arcos-e-flechas-pelo-ativismo-digital,3106,0.shtm#




Trocando arcos e flechas pelo ativismo digital

Projeto em que tribo mostra desmatamento em mapa online é premiado


domingo, 1 de novembro de 2009 17:11
por
Rafael Cabral
"Senti que estava em um mundo novo", diz Almir Surui, sobre a descoberta do Google Earth
Divulgação
"Senti que estava em um mundo novo", diz Almir Surui, sobre a descoberta do Google Earth
Quando o cacique Almir Surui acessou o Google Earth pela primeira vez, em um cibercafé, fez aquilo que quase todos fazemos: procurou sua própria casa. No caso, a reserva indígena 7 de Setembro, que ocupa cerca de 250 mil hectares entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso; é lá onde vive a tribo que lidera, os Pater Surui. Espantou-se, de cara, com o que via na tela. Onde foram parar todas as árvores?




Apesar de já há anos lutar contra as madeireiras ilegais da região, a visão de cima o chocou. Só via a mancha marrom do desmatamento, que, no ano passado, comeu da Amazônia o equivalente à metade do território do Estado de Sergipe.




Com o susto, porém, veio a ideia. “Senti que estava em um mundo novo, que podia transmitir a consciência do meu povo para todos. Aquela tecnologia, que leva você de um canto para outro sem sair do lugar, reduzia dias de caminhada a apenas alguns segundos. Era algo diferente. Fazia sonhar e planejar ações”, conta o cacique, fascinado, em entrevista ao Link.




E Almir sonhou alto, mesmo. Depois de se articular com a ONG Equipe de Conservação da Amazônia (ACT), decidiu que iria para São Francisco, nos Estados Unidos, e procuraria o Google. Queria mostrar ao mundo, por meio da web, o descaso do poder público com a preservação das terras indígenas e da Amazônia. E não é que a empresa comprou o projeto?






DA IDADE DA PEDRA AO 2.0










Com a parceria com o Google Earth Outreach, a divisão filantrópica da companhia, os surui receberam computadores, smartphones (equipados com o sistema Android) e aparelhos de GPS para que pudessem, eles mesmos, colocar os seus costumes no mapa. A ideia é que, assim que identificarem um foco de retirada ilegal de madeira na região, os índios já subam fotos e vídeos no YouTube que serão agregados ao Google Earth e ficarão disponíveis para que todos acompanhem.




“Os mapas online também permitem que se conheça melhor o território indígena, com marcadores com informações sobre quais os lugares em que os surui caçam, pescam e seus pontos sagrados. Isso é importante para a preservação da tradição”, defende Vasco van Roosmalen, diretor da ACT Brasil.




“A parceria serviu para que os surui usassem a tecnologia para dar visibilidade a seus problemas e para monitorar o que acontecia em seu território”, explica o cacique Almir, que, na semana passada, foi homenageado pelo projeto Google Earth Heroes, que incentiva organizações que usam a ferramenta para o ativismo socioambiental.




Para a cineasta Denise Zmekhol, o Google Earth é uma “ferramenta poderosa” para esse tipo de grupo, pois “as pessoas só entendem a gravidade do desmatamento quando o veem de cima”. Autora do minidocumentário Trocando Arcos e Flechas por Laptops (disponível no YouTube), que retrata a saga dos índios com o Google, Denise diz que a transição tecnológica é radical para os surui. “A tribo saiu da idade da pedra e deu no mundo digital em 40 anos”, brinca, já que o primeiro contato deles com o homem branco data de 1969.






Se o sociólogo Marshal McLuhan profetizava, nos mesmos anos 60, que a tecnologia reduziria distâncias e interligaria pessoas com interesses semelhantes, esse conceito parece ter se concretizado apenas no novo milênio. Com a web, o mundo virou mesmo uma enorme aldeia, da qual até uma tribo, antes isolada, faz parte.